Contantinopla II (553)
Assunto: condenação da Imperatriz Teodora e da heresia monofisista que
pregava, este concílio realizou-se em 553 essa Heresia já havia sido,
condenada anteriormente.
O encerramento do Concílio de Calcedônia não significou a extinção do
monofisismo. Além da atração que esta doutrina exercia sobre os fiéis
(especialmente os monges), propondo´lhes a humanidade divinizada de
Cristo como modelo, motivos políticos explicam essa persistência da
heresia; com efeito, na Síria e no Egito certos cristãos viam no
Monofisismo a expressão de suas tendências nacionalistas, opostas ao
helenismo e à dominação bizantina. Por isto os monofisitas continuaram a
lutar contra o Imperador, que havia exilado Dióscoro e Eutiques e
ameaçado de punição os adeptos destes: ocuparam sedes episcopais;
inclusive a de Jerusalém (ao menos temporariamente).
O Século VII a situação se agravou, pois os muçulmanos ocuparam a
Palestina, a Síria e o Egito, impedindo a ação de Bizâncio em prol da
ortodoxia nesses países. Em conseqüência, os monofisitas foram
constituindo Igrejas nacionais: a Armena, a Síria, a Mesopotâmica, a
Egípcia e a Etíope, que subsistem até hoje com cerca de 10 milhões de
fiéis.